sábado, 6 de setembro de 2008

A base canônica de mim mesmo

Ainda estou bem chumbado por causa da gripe, portanto depois que fui na Vó Ruth comemorar o aniversário da minha prima acabei que não tive muitas forças pra sair de casa... mas até que teve uma certa serventia essa minha prostação.

Sem muito o que fazer resolvi entrar no Azertoh e bater uns dota. Mas chegou um ponto em que lembrei de ontem e minhas visões enquanto dormia (sabe quando se joga tetris demais e fica-se vendo os blocos quaindo quando se está tentando dormir? Então, é a mesma coisa) e passava mal pra caramba, aí resolvi que tinha que ver um filme. Mesmo tendo muitos filmes aqui em casa, eu ainda não tinha a ínima idéia do que queria ver. Até que apareceu o Koyaanisqatsi - Uma Vida Fora De Equilíbrio. Absurdamente poderoso, sem nenhum diálogo, e aquilo mexeu comigo. terminei de ver o filme arrepiado, todo mundo tem que ver esse.

Depois fui ver O Poderoso Cheão, mas lembrei-me do meu trato com minha irmã de vermos todos os filmes da saga juntos, então parei de ver um pouco antes de dar uma hora de filme.

Acabei vendo pollock, que gostei bastante também. E ajudou a construir a minha idéia de base canônica de mim mesmo.

Acabado o filme fui pro banheiro escovar dente. Acendi a luz que fica acima do espelho, não aquela que fica no teto e aí pude contemplar meu que narcisisticamente eu pormim memso: barbudo, cabelo um pouco bagunçado, calça de moletom cinza escuro, camiseta velha preta desbotada, magreza não depreciativa. Tudo isso no espelho com o fundo dos azulejos amarelos, de madrugada e saindo de uma gripe feia. Esse era eu na forma mais bruta possível, mais simples, mais verdadeira. Eu poderia fica a noite inteira ali se eu não demaiasse de fraqueza antes (gripe gripe)

Ah, ganhei o cd da Carla Bruni. Muito legal, algumas músicas podem ser tocadas no final dos tempos dependendo do referencial.

Até.

Um comentário:

Sarah Affonso disse...

Pedro...
gosto pra caramba de vc, e vê se melhora dessa gripe logo!

bjão